sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um susto.

O maior de todos aqueles de perder o fôlego.
Para começar, na madrugada de hoje, eu acordei no meio de noite, não sei que horas eram só sei que estava me sentindo mal, não estava nada bem, e não conseguia voltar a dormir.
Quando acordei às 9h, encontrei a televisão ligada, e ninguém em casa. Fui ao banheiro, e quando saí, minha mãe tinha chegado. Ela estava um pouco abalada, parecendo muito nervosa, perguntando sem parar pelo telefone. Foi quando ela me mostrou que havia tido um terremoto no Chile.
Meu coração disparou, MEU AVÔ ESTÁ NO CHILE !
Não consegui pensar em mais nada, apenas no pior que poderia ter acontecido.
Comecei a tremer de preocupação, estava em choque. E para pior a situação, NINGUÉM da família conseguia falar com meu avô.Comecei a desesperar. Nunca tinha me sentido assim.
Nunca tinha tido a experiência de imaginar perder alguém tão próximo de mim, alguém que amo tanto.
Um tempo depois, ainda sem notícias, continuava a ficar mais nervosa e preocupada. Precisa falar com alguém, mas a Gabi, não sei o que houve, mas ela não estava aqui. Quando vi que ela não estava lá para me ajudar, comei a me desesperar mais ainda.
Ainda não sei como aguentei, foi horrível.

Graças a Deus, as 10h, recebemos a notícia que ele havia ligado para minha avó, e falou que estava tudo bem, a casa que ele e seus colegas de trabalho estavam era uma casa mais nova, mais forte, e por isso nada de muito grave aconteceu.
Fiquei um pouco mais tranquila, mas ainda assim, estou tremendo muito, sem ânimo para nada, com frio, e muita dor de cabeça.

O pior é quando penso que ele, meu avô, ficou bem porque estava em um lugar "melhor". Mas imagina aquelas pessoas que não tem condições, todas devem ter tido um fim trágico.
Dói pensar em como essa desigualdade nos países pobres cresce cada vez mais, e dói pensar que nós vivemos em um país pobre. Pode até não ocorrer tremores de terra no Brasil, mas nossas problemas com drogas e violência supera qualquer tragédia em países como o Chile."
Brasil, um país de todos."
De todos mesmo, um país de todos os tolos que ficam aguentando essa gente hipócrita que diz nos governar com sabedoria.E pior ainda, é que o terremoto, pode ser "resolvido", paises vizinhos ajudam no abastecimento do país e recuperação de feridos; apesar de que quem vivenciou nunca esquece.
Mas corrupção, violência, drogas, e todo o resto, não é tão fácil assim de se resolver.Claro que o Chile também tem inúmeros problemas do qual precisa se preocupar, não quero comparar quem tem mais problemas; mas sim, refletir sobre a sociedade em que hoje vivemos.
O Brasil pode ser considerado como o paraíso, se pensarmos em nossas belas paisagens, de praias, cachoeiras, florestas, pantanais, pessoas receptivas e calorosas, comida boa, e o nosso "jeitinho" para tudo.
Mas basta apenas olhar o outro lado do nosso país, que qualquer um discorda com a consideração de paraíso.
A grande questão é: o que fazer para mudar?
Bom, se eu soubesse não estaria aqui apenas escrevendo meu desabafo.

Mais uma vez, obrigada Deus por ter protegido meu avó.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Típico

Mais um dia típico, na escola típica, com pessoas típicas, fazendo coisas típicas.
Mais um típico post falando da minha vida.
Mais uma típica opinião sobre o que escolher para meu futuro.
O diferencial de hoje, foi uma caminhada. Saí para caminhar, sozinha. Embora meu mp4 acabou a bateria nos primeiros 2 minutos da primeira música; achei ótimo caminhar sozinha. Todos os dias pode ser chato e cansativo. Mas hoje, foi o dia ideal para recolocar as ideias no lugar, pensar nos últimos acontecimentos, e tentar chagar a algumas decisões.
Em casa, estou passando por alguns momentos bem complicados. Vejo coisas que não consigo ver. Eu falo, as palavras saem da minha boca, mas ninguém as ouve. E se ouvem, não estão escutando.
Na escola, está tudo tranquilo, algumas amizades se perdendo, outras se fortalecendo, o comum de qualquer ensino médio, claro com estudos bem puxados.
Quanto a mim mesma... Além da suposta "doença de pele", que ainda não sei o que é, estar me incomodando bastante, minha vida está totalmente confusa.
Dentro da minha cabeça, passam milhares de coisas. Comecei a lembra de coisas que não devia, sentir coisas que não devia, me arrepender de coisas, que já deveriam ser esquecidas.Acontece que não é tão fácil assim.
Pessoas estão sempre entrando e saindo da minha vida, espero que pelo menos algumas delas, possam permanecer.


De vez em quando, começo a pensar no mundo, não entendo varias coisas, e não me conformo com isso. Como viver em um lugar, um ambiente, que não pode nos explicar coisas como porque nos seres humanos "falamos", e as borboletas não? Como pode existir vida racional e irracional, se para os irracionais, tudo pode ser ao contrário?
Como julgar um cachorro, que ele não pensa, quando levanta a pata para urinar, se quando estamos acabando com o lugar em que vivemos, nós também não pensamos nem em nós mesmos?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


voltando de angra.

Que viagem maravilhosa.
Lugar perfeito, pessoas perfeitas, ocasião perfeita.
No dia 12, saímos aqui de Belo Horizonte, chagamos lá na Ilha umas 17h, chegamos bem, apenas uma pouco cansados. No dia seguinte, sábado, 13 de fevereiro, foi meu aniversário.
Nossa, foi lindo.
Minha madrinha (a pessoa mais especial pra mim) levou um bolo, e cantamos parabéns, com velinhas de 88 anos, já que não tinha 16. Só faltou uma pessoa para que estivesse perfeito: a Gabi. Senti falta dela.
Mas voltando a viagem. Ela me ajudou bastante sobre o meu futuro. Todos me perguntavam sobre o que eu queria fazer, e eu disse o que digo a todos: NÃO SEI. Disse também as minhas opções: engenharia química ou ambiental, comunicação, jornalismo ou publicidade.
Mas teve um dia, que minha "tia" começou a me contar sobre o projeto de moda que ela estava organizando... não consegui parar de pensar nisso. É isso que eu quero fazer, montar projetos, me comunicar, escrever matérias. QUERO fazer humanas, mas não sei se devo.
Como é cruel o mundo que nós faz escolher uma coisa séria assim, tão cedo.
Agora vou apenas esperar por sinais, por pistas, por opiniões, por uma luz que possa me ajudar a escolher o caminho do qual eu não irei me arrepender.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

e começam as aulas.

As aulas começam... tempo de rever os amigos, ou fazer novos amigos. Pra mim, esse volta às aulas, acho que foi o pior de todos... ao invéz de ver mais minhas amigas... tem uma que agora vou deixar de ver todos os dias.
Ainda não sei o que posso fazer para aguentar passar as segundas e quartas-feiras sem ela. De um jeito muito especial, ela se tornou.. em menos de um més.. aquela amiga que eu sempre quiz e nunca tive. Aquela que a distancia não nos separa, pelo contrário, apenas uni. Aquela que é tudo pra mim. Aquela que se eu não conhecesse, passaria meus dias do mesmo jeito como eles eram antes dela: tristes, vazios, e escuros.
Agora, dia após dia, o horário de verão vai acabando, e amanhece, cada vez mais cedo. Cada vez mais cedo para voltar a enxergar a luz, cada vez mais cedo, pra deter a escuridão, e cada vez mais cedo para sentir meu raio de sol brinlhando mais forte.
Para mim, não há presente melhor do que uma boa amiga, uma boa inspiração, um bom e inédito dia com mais alegrias, tristezas, emoções e luz.
Cada dia com ela, é inusitado, diferente, espontâneo, maravilhoso. Só queria agradecer, agradecer a Deus por te-la colocado em meu caminho, agradecer a ela, por ter sido essa amiga ESSENCIAL, agradecer aos pais dela, que a fizeram mudar para perto de mim, agradecera mim, por ter descido aquele dia na quadra, pois se não fosse assim, não teria a conhecido.
Gabi, todo o meu carinho, é para você.