Acordo mais um dia ás 6h da manhã
Pra dar de cara com quem pode me reprovar
Meu rosto marcado
O cabelo bagunçado
Minhas olheiras não quero nem pensar
6h30
Não quero encarar o espelho,
Tenho medo dele quebrar.
Hoje é dia de receber o boletim,
Quantas serão as notas vermelhas?
Será que consigo passar?
O prazo do meu professor já venceu,
Mas parece que entrei em uma promoção
E ainda por cima com garantia prolongada
Pague 1 e leve 2
6h40
Meu caderno me chama em um mano a mano
Tento recusar, mas o lápis avisa que se não for agora,
Não será depois.
O relógio já marca 7h
E agora que me dei conta,
Que pra mim é mole acordar ás 6
Estou tendo uma segunda chance
E mesmo se eu quiser, não vou ter três.
Tenho dó daqueles que tentaram,
Mas conseguiram me ensinar,
E denovo por mais 200 dias são meus professores que vão ter que me aturar.
Bruna Martins
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Desejo a você...
Fruto do mato, cheiro de jardim, namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com amor, filme do Carlitos...
Viver sem inimigos, filme antigo na TV, ter uma pessoa especial, e que ela goste de você...
Frango caipira em pensão do interior, ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável, ver a banda passar, noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus, não ter que ouvir a palavra ‘não’, nem nunca, nem jamais e adeus, rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado, escrever um poema de amor...
Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pagar um bronzeado legal, aprender uma nova canção, esperar alguém na estação, queijo com goiabada, pôr-do-sol na roça, uma festa, um violão, uma seresta, recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater palmas de alagria, uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa valha poltrona, ouvir a chuva no telhado... bolero de Ravel.
Carlos Drummond de Andrade
Viver sem inimigos, filme antigo na TV, ter uma pessoa especial, e que ela goste de você...
Frango caipira em pensão do interior, ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável, ver a banda passar, noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus, não ter que ouvir a palavra ‘não’, nem nunca, nem jamais e adeus, rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado, escrever um poema de amor...
Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pagar um bronzeado legal, aprender uma nova canção, esperar alguém na estação, queijo com goiabada, pôr-do-sol na roça, uma festa, um violão, uma seresta, recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater palmas de alagria, uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa valha poltrona, ouvir a chuva no telhado... bolero de Ravel.
Carlos Drummond de Andrade
Para você: O que é identidade?
Para a maioria das pessoas, identidade é apenas um simples papel verde plastificado, que contém seus dados, sua foto horrível 3x4 e sua digital. Um documento que apenas lhe possibilita entrar no cinema, em um show, viajar, abrir uma conta em um banco ou até mesmo possuir uma carteira de trabalho ou motorista. Mas identidade vai muito além do que isso.
Todo ser humano deve ter uma identidade, não só o documento, que é muito importante, mas também seus próprios bens, materiais, culturais, possuir seus próprios costumes, que são ligados as suas raízes. Nós, brasileiros, somos descendentes de três povos diferentes, índios, brancos e negros, deles herdamos um pouquinho da cultura de cada um e formamos os nossos próprios costumes.
Meninos e meninas, vocês já pararam para pensar por que nos arrumamos tanto para sair, principalmente as meninas que passam aquele mundo de maquiagem, vocês já se perguntaram por quê? Os meninos com certeza já! E vocês já pararam para pensar que isso tem muito a ver com os índios e suas culturas? Os índios tinham o costume de pintar seus próprios corpos e só depois realizavam seus eventos comemorativos. E, por acaso, você conhece algum brasileiro que nunca comeu feijoada? Pois é, este prato teve sua origem com os escravos africanos, que eram trazidos para o Brasil e usavam os restos de carnes e feijão dados a eles pelos seus senhores. O prato foi um pouco adaptado e se tornou a famosa feijoada brasileira, que, na verdade, não tem nada a ver com a gente, pois aqui é um país tropical e quente, e a feijoada é um prato mais pesado, ideal para se comer em dias mais frios. Desta forma, percebemos que cultura são os nossos costumes que foram trazidos de outras gerações e que sofrem mudanças, às vezes drásticas, às vezes não, mas mudanças que se adaptam de acordo com o que somos hoje.
Mas agora vamos sair um pouco do Brasil. Não sei se já ouviram falar em um pequeno país chamado Cazaquistão, que fica na Ásia, entre a China e a Rússia. Este pequeno país, pouco conhecido, possui uma cultura bem diferente, mas que influencia na identidade de cada um dos cazaques (quem nasce no Cazaquistão). Sua tradição, por exemplo, de comer carne de cavalo. Lá, é muito elegante servir ou comer carne de cavalo quando se recebe, ou se é a visita. E lá também existe algo que é até um pouco extraordinário. Os homens possuem muitos direitos e as mulheres quase nenhum. Os homens podem gostar de alguma mulher e roubá-la a qualquer momento, pode ser na rua ou em uma festa, e depois os pais da moça fazem uma visita a esse homem e negociam um preço para “vender” sua filha. Muitos cazaques podem ser contra a esse ritual, mas aceitam, pois é a tradição de seu país, que compõe sua identidade.
Normalmente, a cultura e os costumes de um povo são passados de geração a geração, como todos sabemos, sempre há alguém para colocar algo a mais ou para retirar, e acaba mudando um pouco a verdadeira versão da história, mas apenas mudando detalhes, pois a base de nossas identidades é sempre a mesma, conservando um pouquinho de cada um que a influenciou. Depois disso, podemos concluir que a cultura é a nossa identidade e a identidade é a nossa cultura!
Todo ser humano deve ter uma identidade, não só o documento, que é muito importante, mas também seus próprios bens, materiais, culturais, possuir seus próprios costumes, que são ligados as suas raízes. Nós, brasileiros, somos descendentes de três povos diferentes, índios, brancos e negros, deles herdamos um pouquinho da cultura de cada um e formamos os nossos próprios costumes.
Meninos e meninas, vocês já pararam para pensar por que nos arrumamos tanto para sair, principalmente as meninas que passam aquele mundo de maquiagem, vocês já se perguntaram por quê? Os meninos com certeza já! E vocês já pararam para pensar que isso tem muito a ver com os índios e suas culturas? Os índios tinham o costume de pintar seus próprios corpos e só depois realizavam seus eventos comemorativos. E, por acaso, você conhece algum brasileiro que nunca comeu feijoada? Pois é, este prato teve sua origem com os escravos africanos, que eram trazidos para o Brasil e usavam os restos de carnes e feijão dados a eles pelos seus senhores. O prato foi um pouco adaptado e se tornou a famosa feijoada brasileira, que, na verdade, não tem nada a ver com a gente, pois aqui é um país tropical e quente, e a feijoada é um prato mais pesado, ideal para se comer em dias mais frios. Desta forma, percebemos que cultura são os nossos costumes que foram trazidos de outras gerações e que sofrem mudanças, às vezes drásticas, às vezes não, mas mudanças que se adaptam de acordo com o que somos hoje.
Mas agora vamos sair um pouco do Brasil. Não sei se já ouviram falar em um pequeno país chamado Cazaquistão, que fica na Ásia, entre a China e a Rússia. Este pequeno país, pouco conhecido, possui uma cultura bem diferente, mas que influencia na identidade de cada um dos cazaques (quem nasce no Cazaquistão). Sua tradição, por exemplo, de comer carne de cavalo. Lá, é muito elegante servir ou comer carne de cavalo quando se recebe, ou se é a visita. E lá também existe algo que é até um pouco extraordinário. Os homens possuem muitos direitos e as mulheres quase nenhum. Os homens podem gostar de alguma mulher e roubá-la a qualquer momento, pode ser na rua ou em uma festa, e depois os pais da moça fazem uma visita a esse homem e negociam um preço para “vender” sua filha. Muitos cazaques podem ser contra a esse ritual, mas aceitam, pois é a tradição de seu país, que compõe sua identidade.
Normalmente, a cultura e os costumes de um povo são passados de geração a geração, como todos sabemos, sempre há alguém para colocar algo a mais ou para retirar, e acaba mudando um pouco a verdadeira versão da história, mas apenas mudando detalhes, pois a base de nossas identidades é sempre a mesma, conservando um pouquinho de cada um que a influenciou. Depois disso, podemos concluir que a cultura é a nossa identidade e a identidade é a nossa cultura!
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