O que nos impede de enlouquecer, e o que nos leva para longe da realidade; nossos direitos e nossas rédeas; o confortável e o desagradavel; nossos limites e a ausência deles.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A Bailarina
Tão linda a bailarina
Gira gira sem parar,
Se equilibra na pontinha
Na pontinha tonrna a girar
Os braços flutuando
Desenham no ar
Círculos, quadrados, triângulos
Estrelas e corações que não podem faltar
Seus dedos colorem
De vermelho, verde, azul anil
Seu sorriso convida todos a também pintar
Junto com ela
As partituras daquela melodia gentil
O cenário ao fundo
Nos faz viajar
E por um instante
Me esqueço de respirar
A purpurina é a neve
De um país tropical
É a chuva de um temporal
Ou então confetes
Daquele animado carnaval
A bailarina, quão delicada ela é
Dá duas piruetas na pontinha
Bem ali na pontinha do pé
A bailarina dança, balança
Não descança
E eu quietinha na plateia
Sinto os olhos molhados
Começo a chorar
É como um sonho lindo
Do qual não quero acordar
A bailarina me roubou um sorriso
uma lágrima, um suspiro
Roubou de mim tudo isso
E com tudo isso ela vai ficar
Não lhe peço nada em troca
Somente que me permita lhe ver dançar!
Em homenagem a minha grande amiga, minha querida bailarina particular; um anjinho que um dia cruzou meu caminho; uma borboleta ropiando no ar; uma joaninha que ao pousar na minha mão me trouxe sorte: trouxe a si mesma para me alegrar.
Mari, te amo ♥
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